Clarice acordou assustada com o barulho, ainda era noite.
Olhando pela fresta da janela, ela os viu chegando , índios.
  Galopando furiosamente cercaram a casa.
Tendo o cuidado de apagar a lamparina e jogando  um xale por sobre os ombros   saiu pela porta dos fundos.
Valendo-se da escuridão correu  até   o celeiro e se escondeu  em meio a cestos e ferramentas, derrepente um dos homens chutou a porta , ela se encolheu,  ao seu alcance uma pá e   pensou em usá-la para se  defender.
Foi puxada pelos cabelos, quis lutar, chutou, gritou, até mordeu, mais o índio era forte, foi arrastada para fora e jogada no chão
Estava machucada, mais precisava  escapar.
Enquanto eles juntavam os cavalos ela foi engatinhando pra longe,   e quando conseguiu ficar de pé pós se a correr. Alguém gritou, ouviu uma risada e sentiu algo gravando em seu ombro direito, trôpega e com muito esforço conseguiu soltar a faca , continuou correndo
O sangue escorria empapando
Sua roupa, mais ela precisava alcançar o rio, e cruza-lo para se manter salva.
Levou um tempo escondida no matagal,  e o bando, furioso, foi ficando para trás, de longe podia ver a fumaça no rancho, haviam queimado tudo.
A manhã ia alta quando
Clarice alcançou o rio,  estava mal, cansada, mais precisava entrar na água
com muita dificuldade  , caindo aqui e alí ela começou a atravessar.
Nesse ponto ela acordou...